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O "ESPÍRITO" CONTINUA
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Para quem foi a Pinheiral nos "velhos tempos", é bom saber que o fascínio continua!
Claro que as pessoas são outras, as idéias são outras, mas o Espírito tende a permanecer.
E até algumas das velhas brincadeiras continuam, como o presidiário, o escalpe, o jogo de escudos, etc.
Continuam até as mesmas questões cretinas da gincana de domingo, lembram-se? Trazer um “seixo rolado”, “um quartzo róseo” e “uma flor de vaca seca”.
Claro que outras foram esquecidas, pois além do Siqueira ninguém mais iria querer trazer um porco vivo (na ocasião em que o Paulinho Mussi nocauteou o porco - soco na cara - do vizinho Ângelo Sens (1982).
Também não mais sabem o que é o “telefonema para o céu”. Não sei se ainda fazem o jornal mural e o teatro – do inesquecível jogo de truco de 1984, conde a dupla Débil-Fedelho, aos gritos de “milagre!” pegaram, de uma só vez, seis “gatos”. É, todas eram “manilhas” de “paus”.
Milagre mesmo!!! Ahahaha!!!
E o futebol da idade da pedra? Onde o consagrado Edgar (Gai) e o Dutschi surpreendiam.
E a partida que terminou empatada em tudo, sendo que após 10 de cada lado baterem os penaltes, sobraram o Ewandro (Geléia) de um lado e o Pille (Mário) do outro. Um queria saber “quem era a bola” e o outro “onde ela era ligada na tomada”. Mas eles foram lá e cobraram os penaltes (não lembro quem venceu). Eram dois indivíduos absolutamente cultos e “de grupo”, que mesmo sem noção de futebol, estavam lá, correndo e participando.
Lembranças, lembranças...
Certa feita estava apitando uma partida de futebol no campo da vila (agora tem o campo da casa), debaixo de chuva. Jogar na chuva é uma festa, porém, pior do que apitar a um jogo com chuva, só mesmo ficar de bandeirinha. E lá estavam o Siqueira e o Joel, “bandeirando”. Cada qual em uma metade do campo, porém os dois do mesmo lado. Fui perguntar o “por quê” disso e o Fedelho, na maior cara-dura, explicou que era porque estavam tomando uma mesma “laranjinha”. Claro que pedi um gole. E ela estava ótima, aquecendo por dentro uma barbaridade!! E junto, o indefectível “halls”, para os alunos não perceberem.
Claro que as pessoas são outras, as idéias são outras, mas o Espírito tende a permanecer.
E até algumas das velhas brincadeiras continuam, como o presidiário, o escalpe, o jogo de escudos, etc.
Continuam até as mesmas questões cretinas da gincana de domingo, lembram-se? Trazer um “seixo rolado”, “um quartzo róseo” e “uma flor de vaca seca”.
Claro que outras foram esquecidas, pois além do Siqueira ninguém mais iria querer trazer um porco vivo (na ocasião em que o Paulinho Mussi nocauteou o porco - soco na cara - do vizinho Ângelo Sens (1982).
Também não mais sabem o que é o “telefonema para o céu”. Não sei se ainda fazem o jornal mural e o teatro – do inesquecível jogo de truco de 1984, conde a dupla Débil-Fedelho, aos gritos de “milagre!” pegaram, de uma só vez, seis “gatos”. É, todas eram “manilhas” de “paus”.
Milagre mesmo!!! Ahahaha!!!
E o futebol da idade da pedra? Onde o consagrado Edgar (Gai) e o Dutschi surpreendiam.
E a partida que terminou empatada em tudo, sendo que após 10 de cada lado baterem os penaltes, sobraram o Ewandro (Geléia) de um lado e o Pille (Mário) do outro. Um queria saber “quem era a bola” e o outro “onde ela era ligada na tomada”. Mas eles foram lá e cobraram os penaltes (não lembro quem venceu). Eram dois indivíduos absolutamente cultos e “de grupo”, que mesmo sem noção de futebol, estavam lá, correndo e participando.
Lembranças, lembranças...
Certa feita estava apitando uma partida de futebol no campo da vila (agora tem o campo da casa), debaixo de chuva. Jogar na chuva é uma festa, porém, pior do que apitar a um jogo com chuva, só mesmo ficar de bandeirinha. E lá estavam o Siqueira e o Joel, “bandeirando”. Cada qual em uma metade do campo, porém os dois do mesmo lado. Fui perguntar o “por quê” disso e o Fedelho, na maior cara-dura, explicou que era porque estavam tomando uma mesma “laranjinha”. Claro que pedi um gole. E ela estava ótima, aquecendo por dentro uma barbaridade!! E junto, o indefectível “halls”, para os alunos não perceberem.
E os nossos passeios? Para a Galícia, a Cachoeira, os parreirais, etc.
A pé ou a cavalo, lá íamos nós!
Quanta saudade!!!
Foto 1 - Passeio a Cachoeira - 1979 - Na foto, a querida amiga Alicinha Rosa Damiani, filha do grande músico e compositor Luiz Henrique Rosa, posando para a posteridade. Poderooooosaaaa, não!?! Quem é a figura ao fundo?
E qual é mesmo a distância entre o ponto mais alto da cruz da capela da vila e o piso da mesma?E o jogo de bilhar? Como explicar para as meninas que aquele jogo não tinha caçapas???
E os novatos que iam atender ao telefone? Ahahah!
Hoje isso ficaria sem sentido: tem telefone na casa!
E a inevitável pergunta: quem sabe datilografar? (acho que, hoje, os jovens nem sabem o que é isso!). Claro que quem sabia até datilografar saberia também limpar os banheiros.
E fazer uma “moldura” no bingo?
A luta de travesseiros no cavalete! Eduardo Reitz e Paulinho Mussi eram invencíveis.
As histórias no sótão, quando “maquiamos” o Meleca (hoje um consagrado professor universitário) e ele entrou no dormitório dos “falantes” e quase os matou do coração. O problema foi fazer o Meleca (Carlos Eduardo) subir até o sótão sozinho, antes da “apresentação”. Quem disse que ele tinha coragem para tanto?
Tem nego que jurava que quando ele tirou a maquiagem ficou mais feio ainda!
E a dupla Raul F. e Raul B.? Quando eles descobriram o código, quase apanhamos.
E, para matar a saudade, algumas fotos atuais, de indivíduos que continuam mantendo aceso o “Espírito de Pinheiral”, como o jovem ex-aluno do colégio e atual estudante universitário Lui Hollebem, que gentilmente enviou fotos mostrando que “a chama continua acesa”.
Abraço a todos e feliz 2010!
Edson (Cebola)
Foto 3 - observem o piso do ginásio! É taco!!
Foto 4 - A Casa Iluminada - Pinheiral, quem te viu, quem te vê ...
Foto 5 - Marcelinho ,Pinta, Gudi, Edgar, Fejão e Lui (3D - 2008)
Foto 6 - "A famosa foto na escada" - Ronaldão, Augusto, Ramon, Meleca, Marcelinho,
Foto 4 - A Casa Iluminada - Pinheiral, quem te viu, quem te vê ...
Foto 5 - Marcelinho ,Pinta, Gudi, Edgar, Fejão e Lui (3D - 2008)
Foto 6 - "A famosa foto na escada" - Ronaldão, Augusto, Ramon, Meleca, Marcelinho,
Paulinho, Pedro, José , Kalil, Ana Laura, Marina, Pinta, Bárbara, Stephanie, Lui,
Gudi, Edgar, Fejão, Amanda, Tejo, Mariah e Luiza (3D - 2008)
Foto 7 - Ivo, morador do Pinheiral (será que é o irmão do Angelim?) - depois de muitas e outras... (a rapaziada continua pegando firme!)
Foto 8 - cabo de guerra no riozinho - a tradição continua.
Foto 9 - presidiário ... Pena que o campo original e o cemitério não existam mais ...