quarta-feira, 30 de julho de 2008

FOTOS - MAIO DE 1979

FOTOS - MAIO DE 1979


Amigos, começamos a publicação de fotos de turmas antigas.
Sem preocupação com ordem cronológica, estou publicando fotos da turma de maio de 1979, constituída por alunos de 1ª, 2ª e 3ª séries do antigo segundo grau.
Se alguém reconhecer as pessoas das fotos, por favor envie os nomes.
Abraço
Edson Cebola


Foto 1 - A casa - 1979 - Na frente, o amigo Édio Assis Füchter.


Foto 2 - Léa Cristina Rau (nuca mais a vi!)

Foto 3 - Futebol na quadra - onde hoje é o ginásio - ao fundo, o milharal.No original da foto diz que aparecem: Lela (aria Valéria Witoslawski), Jacke, Buka Rau, Lúcia e Narbal.


Foto 4 - Flávia Guimarães e Edson (Cebola)Meus Deus! Eu era assim! E, ainda, com um cigarro na mão!
Ao fundo: Cláudia e Luiz Eugênio da Silva.


Foto 5 - Daniela Lopes



Foto 6 - Luiz Antônio Menegotto (Gota) e Andréa (?).


Foto 7 - Prof. Manoel das Neves (Moita), Márcia, Geanne e Léa Rau.



Foto 8 - A turma na tradicional foto na escada. Com o garrafão de vinho (da Galícia) nas mãos, o Prof. Moita. Atrás, com o chimarrão e camisa vermelha, o Pe. Ivo Hoffmann.


Foto 9 - minha irmã Lúcia (hoje - Profª. Lúcia Helena Ramos, do Colégio Catarinense.



Foto 10 - Pe. Ivo Hoffmann e Fernanda (que também nunca mais vi).

Quem (re)conhece os demais?

PINHEIRAL VIA-SATÉLITE

FOTO DE PINHEIRAL - VIA-SATÉLITE


Florianópolis, 30 de Julho de 2008.

Mestre Cebola,

Fui teu aluno de Física no Catarinense no final dos anos 80....boas recordações....
Ainda mais com o relato que fizestes no blog sobre Pinheiral.
Entrei no Catarinense em 1979 e saí de lá em 1987.
Minha família já circula pelo Catarinense desde 1915, quando meu avô estudava lá.
Sou primo da Ana Cordeiro (que era vocalista da Banda 5C, junto com o Heitor Bittencourt e o Leandro Marcucci ). Ela é irmã do Rogério Cordeiro, que adorava fazer uns rachas na Beira Mar com a turma do Kays Ki Dum..... lembra ?!
Também primo do Murilo Veiga... freguês de Pinheiral..
Bem, segue em anexo uma imagem que capturei do Google Earth... acho que achei Pinheiral via satélite.... dê uma conferida para ver se acertei na procura.
Vou revirar meu "baú" de fotos da época de Pinheiral. Tenho algumas boas fotos de lá.
Achando scaneio e envio prá você, o.k. ?
Abraços,

Marcos Veiga Pereira

Na foto que o Marcos enviou é possível vermos (onde está assinalado) o teto do ginásio de esportes, a casa e a casa dos padres, a lagoa na frente e os dois campinhos (areião e gramado) atrás.Ainda é possível vermos o campo e a igreja da vila, o colégio etc.

Valeu amigo!

Cebola

terça-feira, 29 de julho de 2008

CADERNO DE ATAS

Pois é, amigos, fiquei emocionado com a correspondência que recebi em relação a este blog.
Além dos depoimentos que aqui aparecem, de pessoas queridas que conosco compartilharam muitos momentos em Pinheiral, muitos enviaram mensagens via e-mail.
É emocionante!
Amigos, vou entrar em contato com a direção do Colégio Catarinense, para conseguirmos uma data também para o pessoal "do Pinheiral", do final dos anos setenta e anos oitenta.
Assim que tiver alguma notícia, entro em contato com quem estiver interessado em recordar passagens inesquecíveis de nossas vidas.
E vocês ainda lembram do caderno de atas?
Infelizmente perguntei, lá em Pinheiral, e ninguém tem notícia. Que pena!
Da época em que fui como professor, fiquei com cópias das atas apenas do período de 1985 a 1988.
E espero publicá-las aqui no blog. Acompanhada de fotos.
Quem lembrar de alguma passagem legal, por favor escreva, que será publicada. Pode postar nos comentários ou enviar por e-mail (cebola@pascal.com.br) que a gente publica.
Abraço a todos!
Edson Cebola
Na foto a seguir, uma apresentação de "teatro", em 1984. Era a encenação de um jogo de truco onde os "atores" são João Eduardo Nunes Gomes (Strumy), Joel Gomes Filho (Fedelho), Paulo Roberto Siqueira (Siqueira, já falecido) e Marcelo Galvão Fogaça de Almeida (Débil).
Ao fundo, no violão, o Leandro Marcucci.

Nas fotos ao lado, equipes de futebol de salão, de 1980.

Aquadra ainda era descoberta e éramos magrinhos e jovens!

Como o tempo foi inclemente com alguns, né Murilo, Giba e outros (ahahah)?

segunda-feira, 28 de julho de 2008

PARA QUEM SENTE SAUDADE DE PINHEIRAL

PARA QUEM SENTE SAUDADE DE PINHEIRAL


Amigos, quem conheceu a "Casa da Juventude", em Pinheiral, nos anos setenta ou oitenta, leva um susto quando lá chega. Está diferente.
Claro, os tempos são outros e, evidentemente, assim como nós crescemos e nos tornamos muito mais exigentes em conforto e similares, os jovens de hoje também são diferentes. Por isso, a necessidade das adaptações e das mudanças.
Alguns de nós somos de uma época em que tínhamos de tomar banho na logoa, pois não havia chuveiros elétricos. Então lá íamos, de sabonete e shampoo na mão, fazer espuma e mergulhar, reclamando do frio. Claro que adorávamos a bagunça toda.
Depois vieram os chuveiros, mas a diferença era pequena: quase não esquentavam nada.
A lagoa foi cercada, a casa reformada. Um ginásio de esportes foi edificado onde estava a quadra. Não o primeiro, de 1982, que mais parecia uma quadra coberta. Agora é um ginásio mesmo!
O lugar que chamávamos de milharal, atrás do ginásio (antes era atrás da quadra) e a casa do "seo Guino" (funcionário) deram lugar a um campinho de areia e um campinho de grama. Não jogam mais no campo da vila. Será que ainda jogam com o time da vila?
Que saudades daqueles jogos, não? Quantas brigas?
A topografia mudou bastante. Não existe mais o Vale do Sabiá, nem o Panelão. Foram "aplainados", segundo explicação local.
Também não mais existe o velho campo de jogar presidiário. Nunca esqueço de um dia, frio danado, quando a hoje respeitável senhora Simone Keller (esposa do Édio, que também ia conosco), disse que achava "lindo" o lamaçal lá existente. No que ganhou todo apoio da Aninha Berenhauser (ficaram brabas comigo porque comecei a rir, óbvio - lamaçal lindo?).
O sótão continua o mesmo (inclusive a escada). E o cavalete de luta (uma vez quase mataram o Caio, meu Deus!).
Os mais velhos vão se lembrar do "seo" Lavinho e da "dona" Maria. Claro que els não mais estão lá, já faleceram há tempos. Aliás, muitos dos conhecidos dos anos oitenta já se foram.
Hoje não existe mais o "quarto dos dirigentes". Agora são suites!
O Siqueira (nosso querido amigo que também já faleceu) iria adorar.
Se o Fedelho deixasse ele dormir sossegado, claro!
A casa do "seo" Lavinho foi reformada (acho que foi reconstuída). É a morada do Irmão Evaldo, que cuida da casa.
Onde era o vestiário e a oficina, hoje é uma bela sala de estar, com lareira e toda a extrutura de um hotel simples.
A sala de reuniões e a de jogos, também são dormitórios (não existem mais os dormitórios grandes, agora são quartos menores que ocupam o segundo e terceiro pisos.
A sala de jogos e reunião foi construída em um anexo, acima de onde era o "poço".
E construíram vários banheiros, com chuveiros que aquecem a água (incrível!). O Sapo e o Murilo não teriam mais como justificar a ausência completa de banhos!
A emoção de voltar a Pinheiral é muito grande!
A seguir, algumas fotos.


Quem tiver fotos e tiver vontade de dividi-las conosco, será muito bem-vindo!


Abraço a todos!


Edson Cebola

























A casa continua linda. E o "espirobol" ainda está lá!



Isso não existia: portão da logoa. Ao fundo a antiga "casa do seo Lavinho".


Antigamente aqui era a churrasqueira, lembram-se? Atrás, o "milharal e a casa do "seo Guino".
Ao fundo é possível ver a estrada e a ponte, que não é a da Galícia (era bom mesmo aquele vinho?)




A cachoeira da lagoa.


O ginásio de esportes atualmente é assim. Abaixo, como era em 1976.


Foto batida da janela do terceiro piso. A lagoa com um trapiche novo e, ao fundo, a vila, com a igreja recentmente pintada.

O refeitório. Lembram-se: "ao senhor oferecemos, aleluia ...."







Sala de estar. Antigamente aqui era o vestiário.

Em breve estarei publicando outras fotos. Quem tiver foto, é só enviar.

PINHEIRAL - JULHO 2008

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PINHEIRAL


Edson Osni Ramos (Cebola)


Provavelmente, a maioria dos que foram alunos do Colégio Catarinense, a partir da década de 1960, sabem o significado todo especial desta palavra: Pinheiral.
Muito mais do que um lugar, tornou-se um símbolo de algo bom, que muito auxiliou no crescimento de um sem número de pessoas. Muitas das quais ocupam, ou já ocuparam, cargos de destaque em nossa sociedade.
Em Pinheiral está situada a “Casa da Juventude”, do Colégio Catarinense, onde são desenvolvidas atividades esportivas, de recreação e de vida em comunidade, com os alunos da instituição.

Sou de uma geração privilegiada, que viveu intensamente a década de 1970. Justamente quando o mundo se descortinava a nós, tivemos a ventura de viver muitos “Pinheirais”, brincando e aprendendo, tendo outro tipo de aula, tão ou mais importante do que àquelas ministradas em sala. Aulas de vida em grupo, de socialização, de respeito ao próximo, de ética, enfim, de vida!
Somos da geração que ia a Pinheiral com o Pe. Guido Sthäl, SJ e com o Padre José Montenegro, SJ. Pessoas boníssimas, que travestidas de uma maneira de ser às vezes, rude, tinham um coração imenso e uma igual capacidade de passar bons valores aos alunos.
Fui várias vezes, na turma dos “grandes”, que era de 2 a 27 de janeiro, e na turma dos “pequenos”, de 27 de janeiro até 17 de fevereiro.
Na época, o Colégio Catarinense atendia apenas alunos do sexo masculino, portanto não havia turmas mistas.
Depois, no final dos anos setenta e pela década de oitenta, fui professor do Colégio Catarinense, coordenando um grande número de turmas de finais de semana em Pinheiral. Agora, turmas mistas, com alunos e alunas da centenária instituição de ensino.
Como aprendi em todas essas situações!
Pude conviver com muitos alunos e colegas professores, que se tornaram amigos para a vida toda. Alguns que convivem conosco até os dias atuais, mesmo sem ter mais vínculo profissional com o colégio (o vínculo afetivo perdura, óbvio!) há mais de vinte anos (fui professor do colégio até 1987).
No último final de semana, de 25 a 27 de julho, de 2008, tive a oportunidade de voltar à origem, indo a Pinheiral com uma turma de amigos da época em éramos alunos do colégio.
Que momentos de felicidade!
Constituímos um grupo de quinze “meninos um tanto envelhecidos”, que entre muitas histórias e estórias, recordamos tempos bons, impregnados em nossa memória afetiva.
Somos, hoje, profissionais bem sucedidos, cada qual em seu campo de atividades. Porém, lá no Pinheiral, éramos apenas o que somos: gente! Pessoas que tiveram a oportunidade de crescer e aprender bons valores, que procuramos passar aos filhos e àqueles que conosco convivem, quer na vida pessoal, quer na profissional.
A casa já não é a mesma. A quadra, que depois foi coberta, agora é um confortável ginásio de esportes. A cancha de bocha é outra.
A água do banho não mais é gelada. A lagoa está cercada e existe um alvará da “vigilância sanitária do Estado de Santa Catarina”, permitindo às atividades.
Como se precisasse!

A única coisa na casa que não mudou foi o sótão, de tantas histórias e estórias. E a escada que leva ao mesmo, que continua rangendo a cada passo, como se “o padre que morreu enforcado lá em cima”, que tanto aterrorizava aos incautos, estivesse passando e passando.
Quase esqueço, ainda existe criação de ovelhas e o espirobol!
E o velho vinho da Galícia, que, agora, parece mais próxima – claro, antes íamos a pé!
Valeu a viagem, mesmo com a estrada entre Major Gercino e Pinheiral continuando a mesma, com todas as curvas de outrora.
Valeu a parceria e convivência com um grupo tão especial, que representava todos aqueles com os quais, em outros tempos, tivemos a felicidade de conviver.








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