terça-feira, 25 de maio de 2010

PINHEIRAL -21-22-23-MAIO-2010

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PINHEIRAL DE EX-ALUNOS
21-22-23-MAIO-2010

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Por: Edson Osni Ramos (Cebola)

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Por

E novamente fomos a Pinheiral!
Que coisa maravilhosa chegar àquela casa que tantas lembranças nos trás!
Chegamos na 6ª feira, 21 de maio, pelas 23 h.
Vários já haviam chegado antes – o Murilo (Veiga) tinha às 16:00 h, e as conversas estavam animadas, com sorrisos e lembranças.
Alguns de nós não nos víamos a bem mais de 20 anos. Porém, parecia que tínhamos nos encontrado ainda na semana passada.
Minha preocupação era de que os cônjuges e filhos, que não conheciam Pinheiral, não se sentissem a vontade. Pois dos “veteranos”, tinha convicção de que “estariam em casa”.
Mas, creio que todos ficaram satisfeitos com a atividade. E, talvez, os cônjuges e filhos puderam entender nossa alegria (e melancolia, as vezes), quando falamos em Pinheiral.
Na 6ª feira, ainda, fizemos a “reunião da noite”.
A casa está diferente, as acomodações são outras (muito melhores) e até mesmo a antiga sala de reuniões não mais existe (virou dormitório – assim como a antiga sala de jogos). Mas existe uma nova sala de jogos e reuniões, em uma estrutura construída no piso superior onde antes era o “poço”.
Fizemos a reunião em um ambiente físico muito agradável, onde antes eram os vestiários.
No começo da reunião, algumas piadas e alguns comentários desconexados, como sempre. Porém, a dinâmica do grupo foi tal que o pessoal passou a depoimentos, a colocações muito interessantes, externando a alegria do encontro e o que representava Pinheiral na vida de cada um de nós.
Foi emocionante!
Algumas lembranças de outros Pinheirais, com histórias e lendas que encantaram a todos. Mesmo com o Jorge dizendo que eu era “massacrador” de alunos, mas que isso era bom para o crescimento humano deles (não sei se ele estava me xingando ou elogiando – rsrsrs). E a Pulga, que emocionou a todos com suas palavras, também disse que eu “manipulava no bom sentido” a turma para a realização das atividades. Depois passou uns 20 minutos tentando me convencer de que o “manipulava” era algo bom (rsrsrs).
Durante a reunião, ganhei um “apito” – havia deixado o meu em casa , mas que fique bem claro que era desprovido da “cordinha”, lembram-se?!!
A reunião acabou com o Douglas (Narciso) tocando e cantando “Nas manhãs do Sul do Mundo”, do Grupo Expresso Rural, que fez parte de bons momentos de nossas vidas (Viva o Petry, o Marquinhos e os demais!).
Fomos dormir muito tarde, depois da carne assada na churrasqueira – Marcos (Colombi – esposo da Rosália) e Mauro (esposo da Sandrinha Portuguesa) foram os assadores.
Tantas eram as lembranças e histórias que, para muitos, o sono e o cansaço foram deixados de lado
O sábado amanheceu chovendo, mas não estávamos nem aí para isso, continuando as atividades.
O inusitado foi que pude proporcionar uma alegria a um querido amigo: o Fabinho (Shaeffer) foi quem me acordou – algo absolutamente inédito em todos os Pinheirais em que ele foi conosco. Entrou atabalhoadamente no nosso quarto gritando: “tá hora, como é que é?!”.
Acordei com a Bena (Beatriz, minha filha – 14 anos) dizendo: “pai, tira esse maluco no quarto!”
Depois do café, papos e mais papos. E uma sensacional partida de “escudo”, no ginásio, reunindo o grupo.
O destaque foi o Marcos, estreante em Pinheiral, esposo da Rosália. Seu sorriso sádico querendo atingir uma “bolada de meia” na gurizada foi sensacional (entenda-se por gurizada os adultos e mesmo as crianças que estavam jogando). Lembrava delicadas figuras do passado, como o Choxo e o Sapo.
Depois, um voley misto, com dois jogos que contaram com a participação de muitos pais e filhos.
E muito papo, muita conversa! Com gente andando (ou tentando) de perna-de-pau ou simplesmente olhando tudo aquilo.
O almoço foi o de sempre: carne assada de panela, salada de repolho com tomate, farofa e arroz com feijão. E estava ótimo. Inclusive o k-suco (o mesmo de sempre), formidável bebida ingerida pela primeira vez pela querida Desirée, uma das filhas da Adriana Füchter, que achava que era “suco de gelatina”. E que estava ótimo!!
A tarde, fomos até a Galícia. Alguns a pé, como sempre, outros de carro (como eu!). Compramos vinho, suco de uva e queijo, lá no Rubik, como sempre.
Estranha era a sensação da Ana Cristina (Rodrigues), que dizia para seu marido Gilson (Chicatto, estreante em Pinheiral): “antes tudo parecia tão grande e tão longe, agora parece mais perto e menor”.
Querida “crescemos”, seja lá o que isso quer dizer!!! Ahahah
Difícil foi o Frango (Rafael Zanelatto) explicar para a Patrícia (Mariot), sua esposa, por que comprou um frasco de vidro, todo estranho, com capacidade para 40 litros. Ele disse que era para colocar butiá. Amigo, quarenta litros de butiá?!!!!
Depois, velhos álbuns de fotografias e muitas outras histórias nos embalaram até às 18:30 h, quando lanchamos – cachorro quente (os tempos estão mudados realmente!). Claro que tinha também o indefectível “pão de casa” com mussi e queijo. Tudo acompanhado daquele café com leite de Pinheiral.
A noite, outra programação envolvendo a todos – adultos, jovens e crianças: bingo, com “prendas” levadas por nós mesmos.
Foi bem legal o bingo, com muitas risadas. E, ao final, uma breve reunião onde entregamos a cada família participante uma lembrança de Pinheiral – uma medalha com a logomarca de Pinheiral, gentilmente fornecida pelo Colégio através do Pe. Carlos, responsável pelas atividades em Pinheiral (o Ir. Evaldo continua lá, responsável pela casa).
Depois, um javalizinho assado (afinal era javali ou ovelha?! rsrsrs) por “esse que vos fala”. Na verdade, só levei e temperei a carne, quem assou mesmo foram o Mauro e o Beto Canto (que tinha ido comigo a Pinheiral apenas uma vez, em 1979, quando já não mais era aluno do Colégio).
Depois das cantorias, do dominó (continuo com meu sonho de perder um a partida de dominó em Pinheiral, mas não foi dessa vez – ahahah) e do truco, o pessoal foi gradativamente “apagando”.
O domingo amanheceu chuvoso novamente – não mudou durante todo o dia.
Mas, nossa programação continuou: uma caminhada ao fundo do pasto, passando por lugares tão presentes em nossa memória. O campo do presidiário está desfigurado – mudaram a topografia do local, com aterro e tanques para criação de peixes, que foram abandonados – era bem mais bonito. O “cemitério do presidiário” continua no mesmo lugar, bem como o riozinho onde a Pulga quase se afogou em julho de 1983 – foi salva pelo Frango e pelo Siqueira.
O “panelão” e o “vale do sabiá” não mais existem, totalmente desfigurados que foram.
Seguindo a caminhada, ladeando a floresta de pinus que lá foi plantada, os olhos do Silvio (Bleyer) detectaram, no meio dos pinus, uma cena bonita: cogumelos que pareciam os de “Alice no País das Maravilhas”. Lindos, porém venosos.
Passamos pela antiga “malha de agrião”, como dizia o Pe. Guido, indo até o “acampamento”. A bica de bambu não mais existe (eu não vinha a este local de Pinheiral desde 1987). Mas as folhas de “taiá”, para tomarmos água ainda crescem por lá. Claro que tomei água do riachinho usando as folhas.
Muita emoção, muitas lembranças. De fatos do passado, de amigos que não mais podem estar lá conosco – fisicamente, pois em espírito tenho a convicção de que estavam. Lá pensei no Joel (Fedelho), no Siqueira, no Cego (Maurício Floriani).
Conversei com o Otávio (Vaz) sobre isso!
Que saudade!!!
Voltamos da caminhada com uma chuva chata, a maioria de nós com a roupa suja de lama, mas, certamente, felizes!
Depois o churrasco do almoço de domingo. Que não é mais o Evaldo que faz, mas um empregado da casa. O Evaldo só olha! rsrsrs
Após o almoço, as fotos. Muitas fotos. Com muitas máquinas!
Talvez um dia inventem a internet, para que um ou dois batam as fotos “comuns a todos” e as repassem via sistemas de informática! rsrsrs
E havia chegado a hora de voltarmos.
Em grupos de quatro ou cinco carros o pessoal foi iniciando o retorno.
Fui o último! Ainda passei na casa da Dona Almerinda, que foi cozinheira da casa até 1984 – na época do “Seu” Lavinho, da Dona Maria e da Cecília.
Ela ficou muito feliz em me ver. Ela está com 76 anos e perguntou pelo Guimarães, pela Rute Blasi e pela Bete (suponho que seja a Kinceler).
E, como sempre, graças a Deus, chegamos em casa roucos, com dor em tudo quanto é músculo, com as roupas todas sujas e/ou molhadas, mas com aquele gostinho de “quero-mais”, que tantas vezes sentimos após um Pinheiral!

Valeu, amigos. Valeu Guto e Jorge, pela organização e empolgação.
Vocês são ótimos!
Agora, como disse o Caio, sempre teve o churrasco pós-Pinheiral. Então mãos-a-obra.
Para já começarmos a organizar (ahahah) o Pinheiral do ano que vem.

Para finalizar, perguntaram se Pinheiral é um lugar? Claro que não, é um “estado de espírito”!
Como sempre dizia o Débil (Fogaça), o “espírito de Pinheiral”!

Participaram do Pinheiral:
Guto Alpersted (Cogumelo), Graziela e Henrique;
Fabinho Schaeffer, Rejane (Lobo), Marina e Luiz Felipe;
Jorge Lima, Adriana, Maria Clara e João Pedro;
Edson Ramos (Cebola), Mariza e Beatriz (Bena);
Douglas Narciso e Karoline;
Otávio Vaz, Cleide e Gabriela;
José Roberto (Beto) Canto, Cléo e Rafael;
Gilson Chicatto e Ana Cristina (Rodrigues);
Adriana Füchter, Morgana e Desirée;
Cláudia Kalafatás (Pulga);
Rafael Zanelatto (Frango), Patrícia Mariot, Júlia e Gustavo (aniversariante do dia 21);
Mauro e Sandra Oliveira (Portuguesa);
Caio Salvino, Ana Paula, Carolina e Gabriela;
Aldo Nienköetter, Bruno e Thiago;
Marcos Colombi, Rosália e João Pedro;
Silvio Bleyer, Cláudia, Lui, Jorge e Gustavo;
Murilo Veiga.

E, durante o sábado, recebemos a visita do Arthur Simone e o Wallace Lobo (Valinho), que passaram o dia conosco.

QUEM NÃO FOI, PERDEU!!!!!

AINDA NESTA SEMANA COMEÇAMOS A PUBLICAR AS FOTOS!

7 comentários:

Angeles disse...

Puxa, que inveja de vocês! Revivi Pinheiral lendo o texto do Cebola. Pena que não pude participar, mas durante o fim de semana que estavam lá, fiquei imaginando o que estariam fazendo para se divertirem,e,o Cebola e os outros organizadores conseguiram reacender a "alma" de Pinheiral.Só faltou o Pe. Guido.
Parabéns à todos vocês que participaram e o ano que vem "vocês vão ter que me engolir"!
Um forte abraço,
Angeles

Graziela Esteves disse...

Estou ansiosa para ver as fotos!
Sua narrativa sempre me remete a um tempo muito bom.
O primeiro ano que estive lá foi em 1984, com vc mesmo (rsrs) e o último... hummm... queria lembrar com exatidão, mas acho que foi em 2000, numa das PJPs - Páscoa Jovem Pinheiral (retiro de Páscoa).
Já sou leitora assídua do blog!!!
bjs

Marcos Veiga Pereira disse...

Já estou na fila de espera do próximo !!! Abcs....Marcos Veiga Pereira

Edson Osni Ramos (Cebola) disse...

Angeles, Grazzi e Marcos: estamos contanto com a possibilidade de repetirmos a dose no próximo ano.
Foi realmente uma atividade maravilhosa. Com chuva, com vários que jamais tinham ido a Pinheiral (esposas e esposos, filhos. A minha filha Bena foi uma que jamais tinha ido, mas que adorou. Eles resgataram conosco um tempo que jamais vai ser extinto de nossa memória afetiva.
Abraço a todos!
Edson (Cebola)

Edson Osni Ramos (Cebola) disse...

Recebi este comentário do Fabinho Schaeffer, marido da Rejane Lobo (a "Pequena Lobo",lembram-se?!, que também participou do Pinheiral, junto com seus dois filhos), que autorizou a colocação no blog.

"Rapazi" ta tudo bem aí?
Pra mim e pra minha família esse Pinheiral foi muito bom, pois todos gostaram.
Não sei escrever coisas bonitas como o Edson e o Caio ( porra, demorei 3 dias pra ler o teu blog), mas posso dizer que foi "ducaralho".
Quando tiver mais um pode me convidar.
Um beijo no coração de vocês e agora vou me retirar pois preciso mijar, talvez eu cague.
Grande abraço
Fábio Schaefer

Gizely Cesconetto disse...

Nossa! Nem acredito!!! Quero estar com os meus no próximo! Não esqueçam de nós. Adorei o post. Sinto o cheiro e o sabor do pão caseiro com manteiga na chapa - ops! Era proibido! Abraço e saudades - Gizely Cesconetto.

Luciane Daux disse...

Cebola, descobri que teve Pinheiral "para maiores" sem querer, porque minha filha Luiza vai a Pinheiral final de junho e eu quis mostrar teu blog, para ela entender um pouquinho dessa lenda. Nossa! Estou ansiosa pelas fotos, que imagino que a Adriana Fuchter tirou. No próximo eu também querooooooooooo! Beijos a todos, saudades.

Luciane Daux